Nesse sábado, 06, mais uma turma de trabalhadores que atua nos espaços de saúde na rede pública de Palmas realizou formação sobre as práticas mais adequadas para a limpeza e desinfecção dos ambientes e os cuidados com a segurança pessoal no controle da Covid-19. Este foi o segundo grupo composto por Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e Auxiliares de Serviços Gerais (ASGs) a receber a formação promovida pela Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp), no prédio do Instituto Vinte de Maio.
A agente comunitária de saúde, Francislene Chaves dos Santos, conta que em alguns momentos sentiu medo e insegurança de realizar o seu trabalho em meio a pandemia. “Nós, os agentes comunitários de saúde, somos os primeiros profissionais a ter contato com os pacientes, então vem a preocupação de como proteger a pessoa que estamos atendendo, como também de nos proteger. Com as instruções repassadas neste curso, estamos tirando as nossas dúvidas, principalmente sobre a paramentação e também aprendendo os novos protocolos de segurança”, relatou a profissional.
Para a chefe de Educação em Saúde da Fesp, Socorro Sarmento, a higienização faz parte de um processo crucial que pode interromper ou diminuir o aumento do número de casos de contaminação pelo novo coronavírus no local, sendo sua eficiência fundamental para os pacientes e servidores que estão nos serviços de saúde. “A formação para os Auxiliares de Serviços Gerais é um zelo com eles, seus familiares e toda sociedade palmense. Estamos instruindo sobre o uso dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) e Individuais (EPIs), além da higiene e limpeza nos serviços de saúde, pois sabemos que são ações primordiais para prevenção e controle de infecções nos ambientes e também para o controle no avanço do Covid-19 na nossa cidade”, explica.
Na programação está previsto que todos os agentes comunitários de saúde e auxiliares de serviços gerais (ASGs) que trabalham na rede passem pela formação. Durante a formação, serão tratados os seguintes temas: manuseio e utilização dos equipamentos para higiene e limpeza dos ambientes da rede de saúde; técnicas de paramentação e desparamentação que devem ser utilizadas pelos ASGs; armazenamento e descarte dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e resíduos contaminados e não contaminados; treinamento sobre o protocolo a ser realizado em caso de contaminação através de fluidos e a limpeza imediata ou terminal do serviço.
Contaminação pelo coronavírus
De acordo com pesquisas realizadas pelos órgãos de saúde, o novo coronavírus (Covid-19) é capaz de persistir vivo por até nove dias em superfícies de metal, vidro ou plástico, tais como maçanetas, corrimãos, saboneteiras, torneiras, interruptores de luz, bancadas, entre outros, a não ser que seja, minuciosamente, eliminado por um protocolo de limpeza preciso e específico.
A inativação do vírus pode ser alcançada após um minuto com uso de desinfetantes como etanol (álcool) a 70% ou hipoclorito de sódio (principal componente da água sanitária). Recomenda-se uso de álcool a 70% para desinfecção de equipamentos de uso comum (como termômetro, estetoscópio) ou pequenas áreas e de hipoclorito de sódio a 0,5% para desinfecção de superfícies. (Assessoria de imprensa)
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